Codevasf, Fórum da Baixada e Assopema discutem estudo sobre implantação de Diques da Baixada Maranhense

Codevasf, Fórum da Baixada e Assopema discutem estudo sobre implantação de Diques da Baixada Maranhense
Reunião na sede da Codevasf, em São Luís. Foto: Divulgação.

BAIXADA – Nesta terça-feira (22), representantes do Fórum em Defesa da Baixada Maranhense (FDBM), da Associação de Pescadores e Pescadoras, Piscicultores, Aquicultores e Agricultura Familiar do Município de Matinha (ASSOPEMA) e da Superintendência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), se reuniram para tratar de assuntos ligados aos Diques da Baixada Maranhense.

A reunião aconteceu na sede da Codevasf, em São Luís, e reuniu a presidente da ASSOPEMA, Olidina Priscila Silva, o presidente Expedito Moraes e o vice-presidente Antônio Valente, do FDBM, e o superintendente regional da Codevasf no Maranhão, Celso Dias. O vice-prefeito de Matinha, Narlon Silva, também esteve presente na reunião.

O projeto Diques da Baixada Maranhense é um sistema composto por dois diques com extensão conjunta de cerca de 70,45 quilômetros, a ser implantado na região da Baixada Maranhense. Ele deve ser capaz de acumular 600 milhões de metros cúbicos e pode beneficiar 193 mil pessoas em 8 municípios.

Desde 2017, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está em processo de contratação de cerca de R$ 7,4 milhões em serviços relacionados aos projetos.

Reunião na sede da Codevasf, em São Luís. Foto: Divulgação.

A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental do projeto, e de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental, foi estimada em R$ 3,6 milhões; os serviços de levantamento cartográfico, por sua vez, foram estimados em R$ 3,8 milhões. Os recursos são originários do Orçamento Geral da União, destinados à Codevasf por emenda parlamentar.

Segundo o superintendente regional da Codevasf no Maranhão, Celso Dias, em breve uma audiência pública vai ampliar as discussões sobre os investimentos na região.

Segundo a Codevasf, o projeto traz muitos benefícios como a proteção das áreas mais baixas contra a entrada de água salgada em região de água doce; contenção e armazenamento de água doce originária da estação chuvosa nos campos naturais; aumento da disponibilidade de água no período de estiagem; desenvolvimento do setor primário; criação de cerca de 3.300 postos de trabalho; redução do êxodo rural; incremento da produção agropecuária e da piscicultura; e promoção da cidadania e inclusão social.