BAIXADA – O Programa Maranhão Verde, criado em 2017, já beneficiou mais de 452 famílias maranhenses e, em 2021, tem previsão de investimento de R$ 2,5 milhões com sua expansão para a Baixada Maranhense com mais 400 famílias atendidas.
O Programa tem objetivo de fomentar e desenvolver projetos voltados para apoiar a conservação e recuperação ambiental, além de promover a capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional da população.
Com a expansão, quatro municípios da Baixada Maranhense (Pinheiro, Penalva, Palmeirândia e Santa Helena) serão atendidos pelo Programa. Ao todo, mais de 60 mil mudas serão plantadas, beneficiando assim o meio ambiente, combatendo o aquecimento global, reduzindo a erosão e a degradação do solo e purificando o ar.
Além disso, mais 400 famílias terão a oportunidade de desenvolver atividades de conservação e recuperação dos recursos naturais e vão receber a Bolsa Maranhão Verde no valor de R$ 300,00 bimestrais. No âmbito do Programa, São Luís conta com 263 beneficiários em ações de preservação ambiental no Parque Estadual do Bacanga.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Diego Rolim, “a efetivação das políticas públicas ambientais perpassa pela produção e plantio de mudas objetivando a recuperação de áreas degradas, pelo enfrentamento das queimadas por meio da brigada contra o incêndio e pela preservação da flora e corpos hídricos por meio da conscientização e educação ambiental de modo amplo”, ressaltou.
Em relação à educação ambiental, a SEMA vai ampliar a oferta de cursos de forma presencial e remota para toda a sociedade e contará com um ônibus itinerante. Além disso, o órgão prevê a construção de parques nos municípios de Morros e Anapurus, assim como expansão do Parque do Rangedor com novas estruturas.
Mais sobre o Programa
O primeiro projeto do Maranhão Verde foi executado no Parque Estadual do Mirador, por meio do Projeto Berço do Rio Itapecuru, com a participação de 189 famílias do parque. Atualmente, o programa é realizado no Parque Estadual do Bacanga, com o projeto Florestas Protetora de Mananciais, destinado à conservação e recuperação das matas ciliares e áreas de recarga do parque, com foco nas regiões do reservatório do Batatã e do Rio Prata.