“Já esperava uma resposta assim”, diz estudante de São Bento sobre nota do Itamaraty

Maranhenses estão em Cochabamba, na Bolívia. Foto: Talisson Moraes/Arquivo Pessoal.

O Itamaraty se posicionou nesta sexta-feira (03) sobre os estudantes brasileiros, naturais de São Bento e Pinheiro, na baixada maranhense, e que estão isolados na Bolívia devido a crise gerada pela pandemia do Novo Coronavírus.

Nesta sexta-feira, o Portal Matraca publicou uma reportagem em que conta a situação dos jovens maranhense que vivem em Cochabamba. Isolados, eles pedem a ajuda do Governo Federal ou Estadual para serem repatriados as suas cidades de origem.

Em entrevista por telefone, o estudante Talisson Moraes, disse que quer voltar para casa, e espera a repatriação do Governo Brasileiro. Mas segundo os maranhenses que vivem em Cochabamba ou em outras cidades da Bolívia, o Governo Federal estaria levando os brasileiros só até a fronteira da Bolívia com o Brasil, na cidade de Puerto Quijarro. Mas estes estariam pagando pelas próprias passagens.

Segundo o estudante, na quinta-feira (02) saiu um ônibus de Santa Cruz de la Sierra para Corumbá, no Brasil. Mas Talisson conta que ainda não há previsão de ônibus para a cidade de Cotiabamba.

O Portal Matraca entrou em contato com o Itamaraty, para saber sobre o processo de repatriação dos brasileiros que estão na Bolívia. Em nota enviada à redação, o Itamaraty disse que “as representações brasileiras estão organizando transporte terrestre, até a fronteira com o Brasil, mediante negociação com as autoridades daquele país, para repatriar os nacionais”. O Itamaraty não confirmou se os brasileiros estão arcando com os custos da repatriação.

Os estudantes ainda alegam que estão organizando suas próprias viagens e que estão pagando pelas suas passagens.

Leia a nota na íntegra

Todos os brasileiros não residentes retidos no exterior estão sendo considerados pelo Itamaraty e continuamos trabalhando, sem interrupção, para que aqueles que ainda estão enfrentando problemas em seu retorno possam se juntar aos 9,200 nacionais que foram repatriados desde o início da crise.

No caso da Bolívia, embora os estudantes não se enquadrem na categoria de não residentes no país, as representações brasileiras estão organizando transporte terrestre, até a fronteira com o Brasil, mediante negociação com as autoridades daquele país, para repatriar os nacionais. No dia 2 de abril, 750 nacionais retornaram de ônibus ao país.

Ressalte-se que não há transporte regular em decorrência da crise provocada pela pandemia. Ainda assim, foi possível organizar transporte extraordinário, mediante negociação com governo boliviano.

Os brasileiros que necessitaram de apoio consular ou informações sobre a melhor forma de deixar a Bolívia devem contatar os consulados e a Embaixada em La Paz. Os endereços e telefones podem ser encontrados na página.


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