BAIXADA – O Governo do Maranhão beneficiou 575 famílias de comunidades tradicionais com recibos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em três municípios da Baixada Maranhense, na última sexta-feira (21).
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A entrega dos nove recibos coletivos foi efetivada em Viana, no povoado Capoeira. Os municípios favorecidos foram Penalva, Matinha e São Vicente Férrer, com 575 famílias quilombolas beneficiadas.
Na ocasião, também foram entregues Kits de irrigação aos agricultores familiares de Viana, e uma motocicleta para o escritório regional da AGERP.
“O Sistema SAF, com o apoio do nosso governador Flávio Dino, e as entidades parceiras vem trabalhando para a plena realização do CAR, tido como primeiro passo para a regularização ambiental das propriedades, beneficiando dessa forma não só a gestão ambiental, como garantindo aos homens e mulheres do campo a possibilidade de produzir, comercializar, gerar emprego e renda, principalmente nesse momento em que vivemos”, disse o secretário da SAF, Júlio César Mendonça.
“O CAR é também um importante instrumento para enfrentar as desigualdades sociais”, acrescentou.
Paulo Câmara, representante da comunidade quilombola Bom Jesus, localizada no território Sesmaria do Jardim, em Matinha, destacou a importância do CAR para a região. “É gratificante para as comunidades quilombolas contarem esse excelente auxílio, que vai garantir que nossos imóveis cresçam economicamente, preservando o meio ambiente e abrindo novas possibilidades para todo o território”.
O Cadastro
O CAR é o registro do domicílio rural que garante o acesso do agricultor e agricultora familiar às políticas públicas, assim como o crédito. No Maranhão, o programa é executado pela SAF, com o apoio dos Escritórios Regionais da AGERP.
Desde dezembro de 2019 o Governo do Estado deu início ao CAR em todo o estado, por meio do projeto Mais Sustentabilidade no Campo, e conta com investimentos de R$ 41 milhões do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apoiado pelo Fundo Amazônia.
Serão realizados 182.500 cadastros nos 217 municípios para agricultores familiares individuais e territórios coletivos, como as comunidades quilombolas, quebradeiras de coco, extrativistas, pescadores e assentamentos estaduais.
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