MATINHA – A palmeira do babaçu é conhecida como a mãe das quebradeiras de coco, pois dela pode-se aproveitar quase tudo, frutos, folhas, raízes e estipe, podendo gerar vários produtos, do artesanato, gastronômico, cosméticos, remédios e outros. Como resultado, muitas mulheres tiram o sustento de suas famílias desse trabalho.
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Foi da árvore símbolo da emancipação, da resistência e da luta de mulheres guerreiras, que as estudantes do curso de jornalismo da Universidade Ceuma, Maria Luiza Galvão e Milena Botão, produziram o documentário Mãe Palmeira. O documentário faz uma narrativa das quebradeiras de coco Babaçu das comunidades quilombolas Bom Jesus, São Caetano e Patos, em Matinha.
O curta publicado no mês passado conta a história da formação do Quilombo Seis Maria do Jardim. A produção traz depoimentos de moradores que têm suas raízes dos antepassados trazidos de Moçambique para o Brasil.
A produção mostra também a vida de resistência pela terra, invasões, conflitos, a relação com posseiros e as constantes implantações de cercas elétricas na região, o que limita a atuação das quebradeiras de coco babaçu. O produto experimental está Disponível no You Tube.
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