Matinha é citada em operação da PF em São Luís que apura irregularidades em contratos para combate à Covid-19

Foto: Divulgação.

BAIXADA – A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União – CGU deflagrou na nesta terça-feira (9), em São Luís e São José do Ribamar, uma operação com a finalidade de desarticular associação criminosa para investigar fraude em licitações com o intuito de desviar recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus em São Luís.

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O inquérito da PF também vai investigar possíveis irregularidades em contratos em outros municípios da baixada. “Esse inquérito em especifico, ele apura Matinha e Timbiras também. Identificamos que a partir desse processo licitatório na Secretaria Municipal de Saúde, que a empresa que ganhou aqui (São Luís), ela ganhou nesses outros dois municípios. Rastreando, identificamos que concorreram com ela, outras empresas que participam do mesmo grupo econômico. Por exemplo, o representante assina em São Luís como uma empresa e no interior assina com outro”, explicou o delegado da Polícia Federal, Júlio Sombra.

Em São Luís, durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de 320 mil máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, no valor unitário de R$ 9,90. Considerando que o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17. A PF estima um superfaturamento superior a de R$ 2,3 milhões.

Não bastasse isso, documentos que robustecem a investigação, demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria SEMUS, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo de R$ 2,90 a unidade, totalizando a quantia de R$ 980 mil, perfazendo a diferença de mais de 341%.

Segundo a PF, investiga-se, ainda, possíveis fraudes em processos licitatórios dessas empresas revendedoras de insumos hospitalares superfaturados no município de Timbiras-MA. A PF afirma também que a principal empresa investigada também já teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecer insumos para o combate à Covid-19 com os municípios de Icatu-MA, Cajapió-MA, Lago do Junco-MA, e Porto Rico do Maranhão-MA.

* ERRAMOS: Ao contrário do publicado anteriormente, o inquérito da PF não mira contrato da Prefeitura de Matinha e Cajapió, Matinha é citada na investigação deflagrada em São Luís, e as possíveis irregularidades serão apuradas, como afirma a PF. Quanto a Cajapió, a Polícia Federal afirma que a principal empresa investigada também já teria participado de licitações no município, segunda a prefeitura não existe investigação da PF envolvendo a administração e que a principal empresa citada pela investigação teve seu contrato rescindido.


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