Quilombola de Matinha e militante do movimento negro e feminista disputa vaga na Câmara de SLZ

Pricila Aroucha. Foto: Reprodução Instagram.

SÃO LUÍS – A eleição deste ano em São Luís terá como uma das principais novidades as candidaturas coletivas de vereadores, para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal da capital maranhense. As candidaturas são ligadas a partidos de esquerda.

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A matinhense Pricila Aroucha integra a candidatura coletiva do PSOL, Juntas, coletivo formado por mulheres como Keysse Dayane, Nuccia Kaufmann, Pricila Aroucha e Cassandra Cardoso. Keysse e Pricila são quilombolas. Uma de suas principais bandeiras é a luta pelo desencarceramento.

Pricila Aroucha é quilombola, militante feminista do coletivo Juntas e Juntos, da cultura, miss São Luís 2019, princesa do Carnaval 2020 e forte atuante na luta das comunidades tradicionais.

Coletivo “Juntas por São Luís”. Foto: Divulgação.

“Pela primeira vez está havendo vários mandatos coletivos, e faço parte de um deles, o Juntas por São Luís, vamos à luta pelo PSOL, tentando essa caminhada para ocupar um espaço com a nossa metodologia para virar a mesa do poder”, disse Pricila ao Matraca.

Para Cassandra Cardoso, o novo modelo chama a atenção da juventude porque é uma forma nova de se fazer política e uma forma representativa para os jovens, que lutam para levar a “diversidade para dentro dos espaços de poder, que há muito tempo são dominados por homens brancos heterossexuais com sobrenomes antigos na política”, disse a jovem ao Imparcial.

Com as candidaturas coletivas, diferente do que ocorre tradicionalmente, onde cada cargo é ocupado por apenas um parlamentar, várias pessoas podem se alternar numa mesma cadeira do parlamento.


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